segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como nasce um sentimento

As coisas acontecem realmente porque tem que acontecer, ou elas acontecem porque tem um dedo nosso ali no meio? Eu não acredito em acaso, destino ou mão de deus. Você é aquilo que decide ser e tem o que procura. O mesmo se vale ao maior de todos os sentimentos: O amor.

Amei poucas vezes na vida e em nenhuma delas foi amor a primeira vista ou o tal do destino. Eu me dediquei a conhecer a pessoa, ela também se interessava por mim. O tempo passou, o sentimento se desenvolveu e logo eu estava dizendo “eu te amo”.

Eu não sou uma pessoa amável e tampouco de dar a chave do meu coração pra qualquer uma. É grande a responsabilidade de depositar nas mãos de uma pessoa toda a sua felicidade. Você não sai por aí distribuindo eu te amo. Mas confesso que no fundo, é fácil alguma garota me enganar.

Não me considero uma pessoa carente, apesar dos pesares. Mas eu fui criado pela minha irmã e minha mãe, é normal eu gostar de carinho excessivo e sentir um afeto gigante por quem demonstra cuidado e interesse comigo. Nunca fui da máxima de “só ignorar que ela corre atrás”, pelo contrário, odeio ser ignorado.

Eu me cuido muito para não cair em qualquer lábia (apesar de duvidar que alguém realmente queira ouvir de mim “eu te amo”) pelo fato de eu parecer um gato que você chama, insiste, faz um carinho, ganha a confiança e depois mete uma bica, filma e posta no Youtube. Mas enfim.

Obviamente as vezes não rola. Nunca aconteceu comigo de dispensar alguém, é cruel, não sei como seria fazer isso. Mas já fui dispensado e sei o quanto é difícil. Então se a pessoa me encanta por algo INICIAL como beleza, inteligência ou simplesmente o jeito de andar, é um passo grande. Após isso, nada como um “como foi seu dia?” ou “você está bem?” para me fazer balançar.

Insisto: Não é carência ou necessidade de atenção. É apenas ter a certeza que a pessoa que amo não me encara como uma simples passagem de sua vida. Acho que é isso.

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