As vezes me pego pensando onde errei. Paro, respiro, faço contas, lembro cada detalhe, cada vírgula… E percebo que não existiu um erro. O erro foi eu tentar mais uma vez.
Quando era criança tinha vários planos, hoje, anos depois, posso dizer que realizei praticamente todos. Menos um, aquele que eu tinha como um dos mais importantes.
Eu não gosto de perder. Odeio errar. Tudo bem que perco e erro sempre, mas não significa que fico satisfeito com isso. Em outras ocasiões, eu sei que errei. Errei quando sufoquei, duvidei, amei demais e amei a pessoa errada.
Não dessa vez. Eu tinha feito planos, eu tinha experiência, eu sabia o que deveria fazer ou não. Eu sabia. Mesmo assim… Cá estou eu assumindo uma derrota. Outra.
Mas pela primeira vez saio derrotado de cabeça erguida. Sei que fiz tudo o que poderia ser feito, tudo o que estava ao meu alcance. E como sempre enfatizei aqui: com a derrota, sempre vem uma lição.
A lição dessa vez é que não importa o que você faça, algumas pessoas simplesmente não mudam.
E as vezes a persistência se torna em vão.
É isso
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